quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012


Distúrbio de linguagem


Portfólio é um tipo de documento utilizado para acompanhar o progresso de cada indivíduo em todo processo de aprendizagem através de um conjunto de procedimentos contínuos, produzindo assim reflexões, possibilitando uma avaliação para que se possa agir e intervir com objetivos previamente formulados.
Este documento registra ideias, experiências e opiniões acerca do processo de formação, de forma sistemática, com ideais, motivações, opiniões, propósitos e com todas as considerações de ordem crítica que possam ser consideradas pertinentes.
Desta forma demonstra intenções claras, mostra curiosidade e persistência, favorece a experimentação, exploração e avaliação, porém não satisfaz por completo e pode apresentar algumas dificuldades para concretizar as ideias. O mesmo seleciona, analisa e interpreta criticamente, revelando capacidades de análise crítica dos produtos elaborados, possibilitando avaliação e adequação à prática educativa criteriosamente, através dos materiais produzidos com coerência entre a parte e o todo, entre o discurso de reflexão crítica anterior e posterior da avaliação global do trabalho em si.
O portfólio não é utilizado apenas no acompanhamento do dia a dia de sala de aula, mas também na documentação das reuniões pedagógicas realizadas pela escola, representando uma alternativa eficaz no acompanhamento dos alunos, o que favorece o processo de avaliação feito pelo professor, bem como o envolvimento da família através de estratégias, onde podem ser informados dados relevantes sobre o aluno e as atividades realizadas na ou pela escola, envolvendo a comunidade escolar.
Sendo assim os pais terão a oportunidade de acompanhar a cronologia da realização dos trabalhos, por meio de pastas organizadas onde constarão a seleção de trabalhos em sequência, demonstrando a caminhada do aluno em todo seu processo de aprendizagem. Desta forma, considera-se o portfólio como sendo um instrumento de suma importância e eficaz na organização do professor, pois, de maneira geral, constitui-se em um histórico, um documento onde constam dados fundamentais à prática docente.
No portfólio podem ser agrupados dados de visitas técnicas, resumos de textos, composições, trabalhos artísticos, projetos, relatórios, anotações diversas, provas, testes, autoavaliações dos alunos, entre outros. A finalidade deste instrumento é auxiliar o educando no desenvolvimento da capacidade de se avaliar, refletindo sobre o mesmo e o melhorando. Ao professor, oferece a oportunidade de traçar referenciais da classe como um todo, a partir de análises individuais, com foco na evolução de cada educando ao longo do processo de ensino/aprendizagem. A ideia é utilizá-lo com o propósito de encorajar a reflexão e o estabelecimento de objetivos a cada aprendiz e comprometendo os pais com avaliação por meio de, comunicação variada e frequente. O portfólio permite que cada um prossiga em seu próprio ritmo; mostrando como o professor pode se tornar melhor capacitado e mais eficiente e concentrar-se em descobrir como as crianças são diferentes ao invés de provar que são iguais. O processo de montagem de um portfólio encoraja a instrução individualizada para as crianças em seu contexto amplo de objetivos e de aprendizagem, o desenvolvimento profissional contínuo para professores e afins e, o envolvimento completo da família no programa de educação infantil.
Alguns passos possibilitam o trabalho tais como: coletar amostras de trabalhos, tirar fotografias, conduzir consultas nos diários de aprendizagem, conduzir entrevistas, realizar registros sistemáticos, realizar registros de casos (ocorrências), preparar relatórios narrativos, conduzir reuniões de análises de portfólios e usar portfólios em situações de transição.

Participação familiar:

Os familiares podem ajudar com recursos, fornecendo materiais, informações e apoio voluntário para investigação de tópicos selecionados pelo professor, participam no planejamento de estudos sobre história local, ecologia local, artistas locais, governo local ou outros tópicos, tornando-se “intermediários entre o currículo e os estudantes”.             
Para a realização deste trabalho resolveu-se explanar sobre o transtorno de linguagem.
Segundo Marchesi e Martín, 1995, “a partir dos anos 60, em diferentes países, ocorreu um importante movimento de opinião em favor da integração educacional dos alunos com algum tipo de deficiência (...), o mais geral e básico é o que se fundamenta em critérios de justiça e igualdade, (...) e que favoreçam o contato e a socialização com colegas da mesma faixa etária, e que lhes permitam no futuro integrar-se e participar de uma maneira melhor na sociedade, (...). A integração exige uma maior competência profissional dos professores, projetos educacionais mais completos. A integração é um processo dinâmico e mutante, cujo objetivo central é encontrar a melhor situação para que um aluno se desenvolva o melhor possível”.
Segundo, estes mesmos autores, os níveis de integração, conforme o informe Warnock distinguiu tem, três formas principais de integração: física, social e funcional. A integração física ocorre quando as classes ou unidades de educação especial são construídas no mesmo lugar que a escola regular, mas continuam mantendo uma organização independente, embora possam compartilhar alguns locais como o pátio e o refeitório. A social pressupõe a existência de unidades ou classes especiais na escola regular, onde os alunos nela escolarizados realizam algumas atividades comuns com seus colegas, como jogos e atividades extraescolares. Finalmente, a integração funcional é considerada como a forma mais completa de integração, em que os alunos com necessidades especiais participam, em meio período ou em tempo integral, das aulas normais, sendo incorporados na dinâmica da escola.
Uma análise mais completa é realizada por Soder, (apud, Marchesi e Martín, 1995) a partir da experiência sueca, embora seu esquema seja muito semelhante ao supracitado. Soder distingue quatro formas de integração: física, funcional, social e comunitária. Cada uma delas pressupõe uma maior aproximação entre o grupo de alunos com necessidades especiais e o grupo de alunos sem as mesmas. Enquanto a integração física e social coincide com a física funcional na utilização conjunta de recursos educacionais à integração comunitária é a que tem lugar na sociedade, assim que se deixa a escola. A integração educacional deve ser avaliada não somente em si mesma, mas levando-se em conta, se possibilita o desenvolvimento pessoal e social da criança com necessidades especiais, mas também se favorece a integração na sociedade durante a adolescência e a idade adulta. Neste último ponto, é necessário levar em conta que o processo de integração depende em uma pequena parte das possibilidades do indivíduo e em grande parte da adaptação das instituições a essas possibilidades. (Marchesi e Martín, 1995:16).
De acordo com Werneck (1997), quando usa se a palavra integração quer se dar a ideia de que a inserção é parcial e condicionada às possibilidades de cada pessoa, (...). A inclusão exige uma transformação social (...), pois defende a inserção no ensino regular de alunos com quaisquer déficits e necessidades. A inclusão exige rupturas no sistema educacional da inclusão, cabe à escola se adaptar as necessidades dos alunos e não aos alunos se adaptarem ao modelo da escola.
Desta forma o portfólio foi pensado, para um trabalho amplo de n integração/inclusão.
O trabalho visa criar possibilidades de entendimento de uma criança com necessidades especiais em linguagem.
Para que se possa explicitar esse assunto, necessita-se abordar a relação entre pensamento e linguagem, linguagem como comportamento, como função da inteligência, como atividade simbólica constitutiva, o papel da linguagem no desenvolvimento do pensamento lógico.
Contudo cabe salientar que existem vários tipos de transtornos de linguagem tais como: transtorno da linguagem expressiva, transtorno mistos da linguagem, transtorno fonológico, com a explanação desses transtornos tem-se o objetivo de conseguir ajudar docentes, discentes, pais e familiares no processo de ensino/aprendizagem desde a identificação do problema até o melhor método de tratamento e acompanhamento para o indivíduo.
Ressaltando a importância do conhecimento do problema para que, se consiga trabalhar e comunicar da melhor forma possível e adquirindo melhorias a cada dia.
            Sendo assim considera-se que a diversidade dentro das instituições entre os alunos, requer medidas de flexibilização e dinamização do currículo dos profissionais para atender da melhor forma os alunos que apresentem qualquer tipo de necessidades educacionais especiais (NEE), com qualquer tipo de deficiência ou qualquer outra condição que venha a diferenciar o individuo em relação aos demais colegas.
            Estes sendo considerados “diferentes”, exigem a atenção de toda comunidade escolar, para ter o direito ao acesso da aprendizagem, ao conhecimento, independentemente das necessidades apresentadas.
            Para haver realmente a inclusão, toda a sociedade deve ser modificar-se, para dessa maneira firmar a convivência com a diversidade humana, aceitando e valorizando cada ser com suas condições pessoais.  
            Dentro desse panorama a educação é um meio privilegiado que, favorece o processo de inclusão social do cidadão, sendo realmente mediadora dentro do ambiente escolar principalmente para todos sem exceção, mostrando dessa maneira a importância de currículos que comtemplem as diferenças individuais, desse modo reforçando mais uma vez a diversidade dos educandos.


Atividades para trabalhar com os transtornos de linguagem

JOGO DO SEGREDO
Este jogo consiste em dizer uma palavra ou uma pequena frase e uma criança e, ela vai dizer o que ouviu no ouvido da outra e assim sucessivamente até que, percorra todas as crianças da roda e a última deve dizer a palavra ou frase em voz alta para poder verificar se coincidi com a dita inicialmente.
Esta atividade justifica-se ao passo que fará com que todos os envolvidos participem da mesma, tendo por objetivo que cada individuo melhore sua dicção a cada dia.
Descrição: http://curiofisica.com.br/wp-content/uploads/2009/07/chinese.jpg


RECORTAR LETRAS
Justifica-se a partir do momento em que faz com que as crianças reconheçam as letras e consequentemente palavras, frases, pequenos textos enfim com o objetivo de que essas se comuniquem através da escrita se não conseguirem se expressar verbalmente, para dessa forma melhorar sua comunicação em qualquer ambiente.
A atividade consiste em recortar uma revista ou jornal para que cada individuo escreva seu próprio nome através de modelo previamente escrito ou não, podendo-se pedir que recorte todas as letras da uma mesma cor, tamanho ou que escrevam o nome de outra pessoa ou nome de objeto.


CONFRATERNIZAÇÃO DOS BICHOS
Forma-se uma grande roda enumerando de 01 à 04, todos os participantes, (a quantidade dos números varia de acordo com o tamanho do grupo)
Pede-se que cada um representante de cada número que escolha uma espécie de bichinho, para caracterizar o seu respectivo grupo.
Exemplo: o representante do 1º grupo escolhe o “carneiro”, o representante do 2º grupo escolhe o “gato”, o 3º o “boi” e o 4º o “pato”.
O objetivo é reunir o grupo, ou seja, gatos com gatos, boi com boi, pato com pato e carneiro com carneiro.
Estes deveram se comunicar através dos seus sons: carneiro faz MMÉÉHÉE, gatos Miau, miau, pato faz quuéé, quuéé, e o boi faz Muuuu. O detalhe da brincadeira é que todos ficaram com uma cegueira temporária, ou seja, estarão vendados e quando cada participante se encontrar com o outro do grupo, estes deveram se abraçar e continuar até reunir todo o grupo.





CRUZ, Roseli Fontana Nazaré. Psicologia e Trabalho Pedagógico. São Paulo: Atual, 1997.

GARCIA. Jesus N. Dificuldades de Aprendizagem e Intervenção Psicopedagógica e Matemática. Porto Alegre: Artmed, 2004.

MARCHESI, A. e MARTÍN, E. (1995). Da terminologia do distúrbio às necessidades educacionais especiais, PP. 14 – 16. In: COLL, C.; PALACIOS, J. e MARCHESI, A. Desenvolvimento Psicolólico e Educação: necessidades especiais e aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas.

BROTTO, Fabio Otuzi. Jogos Cooperativos: se o importante é competir, o fundamental é cooperar! Editora Re-Novada – Santos, SP: projeto cooperação, 1997. 7ª Edição 2003.

WERNECK, C. (1997). Ninguém mais vai ser bonzinho, na sociedade inclusiva. pp. 51 – 53. Rio de Janeiro: WVA.





Um comentário:

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